“Lágrimas são Vento”

Existem lágrimas
Que são como o vento
Não conseguimos vê-las
Mas senti-mo-las cá dentro

Uma vontade do Passado
Para conseguir o Presente
Erros do alcançado
Pagos num futuramente

Assombrações por intervalo
E dúvidas sem fim
Ela não conseguiu perdoa-lo
E esqueceu-se de mim

Como é que em,
Tão curto tempo,
Passou a ser de ninguém
Esse precioso sentimento?

Sou retardado e jumento
Pois nem daqui tão cedo
Cairá no esquecimento
O que disseste sem medo…

Menina olhos cor pôr-do-Sol…

“Some Will Seek Forgiveness, Others Escape”

underoath-theyre_only_chasing_safetyI heard a voice through the discord”
Of a deluge of passersby.
I saw one gaze frozen in time
Watching me passing by.

I swear I’ll know your face in the crowd,
And I’ll hear your voice so loud
When you’re whispering…

Hey unfaithful I will teach you
To be stronger, to be stronger.
Hey ungraceful I will teach you
To forgive one another.

Here’s my kiss to betray
Desperate to brush the lips of grace.
Do you feel hollow when you think of how I’ve lied?

Oh sweet angel of mercy with your grace like the morning
Wrap your loving arms around me.
Oh sweet angel of mercy with your grace like the morning
Wrap your loving arms around me.

Hey unfaithful I will teach you
To be stronger, to be stronger.
Hey ungraceful I will teach you
To forgive one another.

Hey unfaithful I will teach you
To be stronger, to be stronger.

Hey unloving

I will love you

Jesus I’m ready to come home.

Underoath (Band)
“Some Will Seek Forgiveness, Others Escape” (Song)
They’re Only Chasing Safety (Album)

“‘Cause To Love You”

fingertips_catharsisWhen I’m feeling down
Nothing seems ok
I see her eyes and I believe I’ll find a way

When I’m feeling down
Things don’t go so well
I see her eyes and I forget the tears that fell

When I’m alone in the street
And I’m scared and tired
For the first time in my whole life I felt desire

When I’m far from home
And I just don’t want to be found
I run into your arms and they bring my feet back to
the ground!

CHORUS
‘Cause to love you means so much more (2x)
When I need to cry you make me try
I want to die and ask me why
‘Cause I can’t fight no more

When I’m feeling down
Nothing seems ok
I see her eyes and I believe..
we’ll find a way

I’m alone in the street
And I’m scared and tired
For the first time in my whole life I felt desire
When I’m far from home
And I just don’t want to be found
I run into your arms and they bring my feet back to
the ground!

CHORUS (2x)

‘Cause to love you means so much more (2x)

CHORUS

‘Cause to love you means so much more (2x)

When I wanted to stop
When I wanted to fail
I saw your eyes and I believed there’s so much more…

So much more… so much more…

Fingertips (Band)
“‘Cause To Love You” (Song)
Catharsis (Album)

Teoria de Amar

Ter uma relação séria não é construir um castelo na praia ou escrever um nome na areia. O vento ou a água do mar passam e levam tudo. Não é uma árvore no Outono, carregada de folhas secas que à força de um sopro se espalham no chão e a deixam totalmente despida. Pronta para que lhe nasçam bonitas folhas verdes novamente. Não é como um lago. Que mesmo depois de muita agitação imposta pela esteira dos barcos ou pelas ondas dos mergulhos dos sapos se volta a compor, tranquilo e quieto, como se nada se tivesse passado. Não é tudo assim tão simples. A meu ver é mais parecido com um ferido de guerra, cujas cicatrizes, provocadas por cortes de balas quentes e lâminas frias se mantêm por anos ou, na maioria dos casos, nem sequer chegam a desaparecer, por muito escondidas ou disfarçadas que tentemos torna-las aos olhos dos outros. Amar leva muito tempo e esquecer então, leva muito mais. Não sou nenhum Fernando Pessoa, bem o queria ser, para conseguir exprimir bem o que sinto ou o que finjo sentir. Também não sou um Camões, para dar uma definição deliciosa, quase perfeita, do que é o amor ou do quer é amor. Infelizmente, não sou. Sei que todos somos diferentes uns dos outros mas… Vivo numa época demasiada avançada para mim, certos princípios e sentimentos não são tão verdadeiros para a maioria das pessoas como são para mim. Mentalidades avançadas e despreocupadas. Sim nesse aspecto sou um completo atrasado. Peço desculpa a mim próprio e a todos, mas ainda não sei o que é paixão, nem o que é amor e muito menos o que é amar. Pensei estar no caminho certo, sentia estar perto, mas no fim são tudo ilusões. Vou continuar a tentar descobrir, com vontade de desistir, mas quem sabe neste mundo tão avançado, um dia não descubro aquilo que tenho procurado.

Quem eras tu?

Com o meu jeito super tímido, entrei na carruagem do metro e encostei-me à direita, junto da porta virado para o centro. O comboio arrancou e os meus olhos curiosos arrancaram também, navegaram pelo espaço, absorvendo as feições todas ali presentes. Não muito longe dali, a pouco mais de 3 metros, outros dois olhos faziam precisamente o mesmo, passeavam tímida e muito descontraidamente por todos os seres presentes na carruagem. Num acaso, ambos os olhares se cruzam, 4 olhos inquietos. Por instinto ambos se retraem, recuam e fazem-se assustados. Um rir interior, uma gargalhada invisível. Porquê esta reacção? O calor do desconhecido e de sorriso escondido, surge uma pequena força, um empurrão. Primeiro os olhos dela fixam-se em mim. Depois os meus olhos fixam-se nela. O choque passara, mesmo assim, só se cruzavam olhares por intervalos. As estações passavam. O fim da viagem dela está a chegar. Levanta-se subtilmente e muito de suave avança para a porta. Bem perto de mim, pára à espera das portas abrirem. Um braço de distância. O que é um braço de distância? Essa distância? Uma palavra? Um olhar? Um sorriso? Uma careta? Um suspiro? O bater do meu coração dispara! O calor aumenta. Sem olhar directamente para ela sinto que ela me olha fixamente. Terei algo na cara? Sujo? Demasiadas borbulhas? Cicatrizes? Uma feição triste? Zangada? Carrancuda? O abrandar do comboio diz que as portas estão prestes a abrir. Depois de abertas, ela vai sair, continuar a vida normal dela e eu a minha. Monótona. Abriram. Voltaram a fechar. O comboio voltou a arrancar.
Será que pensaste em mim nos dias seguintes, cada vez que percorrias aquele pedaço de metro? Será que pensaste em mim algum momento que seja, mesmo quando ali estava perto de ti?
Talvez. Talvez não. Eu pensei. Como serias? Do que gostavas? O que fazias? Eras lindíssima, isso eu vi. Talvez não gostasse do pormenor do umbigo à mostra ou do pequenino piercing que tinhas na narina. Ou talvez fosse precisamente isso que te distinguia e me atraía. Te fazia assim tão especial e diferente. De livros na mão. Sozinha. A menina do metro…
E os olhos ainda navegam nas carruagens, pelo menos os meus. Os teus talvez não. Talvez tenham coração…

(Este texto não foi escrito neste dia, mas tropecei nele neste dia e apeteceu pôr. Escrevi-o na segunda semana em que passei a morar cá em Lisboa, os primeiros dias, digamos assim, que por cá passei a viver por estes lados.)

“Hold Still II”

our_hearts_will_beat_as_oneIn this little town
cars they don’t slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts

I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you’re so far away

Oh, hold still for a moment and I’ll find you
I’m so close, I’m just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still

I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you’re so far away

Oh, I’ll hold still for a moment so you’ll find me
You’re so close, I can feel you all around me boy
I know you’re somewhere out there
I know you’re somewhere out there

Oh, hold still for a moment and I’ll find you
You’re so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I’ll hold still for a moment so you’ll find me
I’m so close, I’m just a small step behind you
I know you’re somewhere out there
I know you’re somewhere out there
I know you’re somewhere out there

David Fonseca (Feat. Rita) (Singers)
“Hold Still II” (Song)
Our Hearts Will Beat As One (Album)

"O que é a Vida afinal?"

Pequeno mundo perdido.
Sentimento esquecido.
Dor e confusão.
Profunda mão.
Um sim?
Não.

É esconder tudo o que quero.
Tentar, mas nunca ser o primeiro.
Voar só no pensamento.
Ser um autentico excremento.
Cobarde e mentiroso
Irresponsável e orgulhoso
Gostar de ser como sou
Uma lágrima do meu avô.

Civilização cega e estúpida,
Tocados por ouro e roupa
Totalmente controlados à bruta
Pelo tempo e por gente corrupta!

Não sei se aqui consigo viver
Vou tentar não me iludir
Aconteça o que acontecer…

"Perguntas"

O que é sonhar, afinal?
O que é a felicidade?
O que é a mentira
E o q é a realidade?

O que é a vida?
O que é a morte?
O que é uma ferida
E o que é ter sorte?

O que é ser esquecido?
O que é ser achado?
O que é ser perdido
E o que é ser roubado?

O que é saber tudo?
O que é não ser nada?
O que é ser ouvido
E o que é uma espada?

O que é que eu próprio sou?
Quando é que tudo isto finda?
Serão sinais de quem voou
Ou de quem não nasceu ainda?

"Aquele Caminho…"

A caminho do nada
Mas a caminho do tudo,
Uma bala disparada
Sobre um coração mudo.

A dor é insuportável
E trás um calor distinto
Tem um travo incomparável,
O simples horror que sinto.

O sentimento é diferente
Mas a magoa é igual,
Fervor secreto e incandescente
Tudo lembranças de um animal.

Lembranças são o passado,
O presente ou o futuro?
Agora são sangue derramado
E tentar andar em frente é duro.

Mas o sentimento é diferente,
A melodia soa mais leve,
Mais solta e envolvente.

O que será do amanhã?
Seja o que tive ou não…
Sei que só vou ouvir o coração!!